E então Bill Clinton sai finalmente do carro. Sem sequer dar tempo aos carros de exteriores, que já viravam a curva na direcção do estacionamento do parque, para cuspir os seus repórteres. O antigo Presidente vem direito a nós. "Então, que tal vai isso?", e estica a mão. Repara que trago as credenciais penduradas ao pescoço, quer saber se "está tudo a postos para mais uma noite comprida". A mão ainda agarra a minha, aperta agora só com um bocadinho mais de força. Sim, tudo. "E desculpas pela mão gelada", reparo. Clinton já seguia com os cumprimentos, mas vira a cabeça para trás. "Sabe o que eles dizem: mãos frias, coração quente". E juro que me piscou o olho.
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