20071126

humor nacional

Os meus contactos com a produção humorística portuguesa fazem-se, grosso modo, de duas formas. Uma é ver os vídeos do Gato Fedorento que a RTP disponibiliza. A outra é espreitar o blog de Santana Lopes:

E esta obra, conhecem? Ali, na Alameda das Linhas de Torres, ao Lumiar. Que bem sabe ver aquele fantástico espaço verde, feito tal e qual como o pensei. Creio que muito influenciado por outros idênticos de que usufruí quando estudava em Cambridge, nos Verões da minha adolescência. Lembro- me de ir de comboio e olhar pela janela, vendo tantos miúdos a jogarem à bola, ou, simplesmente, a correrem, em grandes relvados, quase sem obstáculos, sem bancos de jardim, sem grandes arbustos, sem vedações de ferro a protegerem não sei quantas plantas.
Simplesmente espaços verdes, grandes relvados, relva de jardim bem tratada, bem aparada. E um grande espelho de água. Foi o que eu pedi aos engenheiros da Câmara e à equipa da SGAL(sociedade de gestão da alta de Lisboa). Não sou engenheiro paisagista, pelo que não sabia, nem sei, desenhar. Tento explicar,assim fiz na Figueira, assim fiz em Lisboa. Grandes espaços para as famílias correrem e brincarem. Também para se poder jogar à bola, sem vir a Polícia e levar a tal bola, como acontecia quando eu era miúdo e jogávamos no pátio, ao pé da nossa casa. É dos maiores motivos de orgulho, esta Quinta das Conchas, a Quinta Bensaúde, ali na Estrada da Luz,(recuperação e abertura ao público), o Jardim do Arco Cego e, muito, muito, a "grande volta" dada a Monsanto. Em menos de quatro anos, sem maioria na Assembleia Municipal e com muitos percalços pelo meio. E não falo destas realizações por qualquer intuito de candidatura. Não posso, não quero e não devo. Mas, ORGULHO, isso sim: posso, quero e devo.


Ao ler estes parágrafos assola-me uma reminiscência das Memórias de Adriano de Marguerite Yourcenar.

Sem comentários: