Aterro em Schiphol depois de duas horas de sono em Barajas e outra no avião. Assim, a minha primeira impressão do território holandês é ensonada: pela janela do A320, depois deste romper a camada de nuvens, um monte de guindastes costeiros e uma imensidão de contentores. Já no aeroporto, sinto-me mais baixo do que é habitual e estranho o som do neerlandês, uma espécie de suave arranhar. Não espero muito tempo pelo meu saco e dirijo-me à estação de comboios. Olho de relance para o luxuriante mapa das linhas ferroviárias holandesas e localizo o meu destino, Den Haag HS. A viagem serve de introdução aos Países Baixos: campos húmidos onde pastam ovelhas são abruptamente interrompidos por vilas e pequenas cidades de aspecto funcional. Vêem-se patos e gansos navegando nos canais e corvos patrulhando os ares. Não demoro a chegar a Haia e salto para o frio da plataforma.
20071125
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