Amanhã, quinta-feira, assistirei a uma conferência na minha (já sem aspas nem itálico) faculdade. O orador é Jesse Chacón, ministro venezuelano das Telecomunicações e Informática, que vai falar sobre "Revolución en Venezuela: extensión y profundización de la democracia".
Depois da exposição ministerial seguir-se-á um debate certamente prolixo: a Revolución Bolivariana é acompanhada de perto na Complutense, por estudantes e professores. Muitos dos espanhóis seguem-na de forma apaixonada. Outros criticam-na duramente. Os latino-americanos parecem-me cépticos. Ouvi um venezuelano chamar assassino a Chacón.
Estou também bastante curioso com uma possível intervenção de Jorge Verstrynge. Este pouco ortodoxo professor esteve ligado à extrema-direita francesa (tem dupla nacionalidade); actualmente é marxista e antieuropeísta. Pronunciou-se a favor do fuzilamento de Gorbachov na única aula a que assisti - não posso fazer a sua cadeira, é anual. Classifica-se como ateu mas, pelo sim pelo não, adianta que se houvesse Deus seria preciso fuzilá-lo também. No seu site podemos encontrar um artigo onde traça paralelismos entre de Gaulle e Chávez, entre a V República francesa e a Revolução Bolivariana.
O dia de amanhã vai ser animado, espero conseguir um lugar no auditório.
20071024
revolución bolivariana
por joão c. às 23:01
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