Ontem entrei na casa-de-banho, o mais recente cenário da actual fúria reformadora de Manuela que encontra em José mão-de-obra grátis. Peguei na escova, pus-lhe pasta, abri a torneira e olhei em frente. O espelho tinha sido retirado. Em vez da minha cara encontrei frios azulejos brancos.
Há aquele episódio da Aparição no qual Alberto, quando pequeno, se descobre a si mesmo reflectido no espelho, a aparição fulminante de mim a mim próprio. Eu, pobre simplório, deixei-me surpreender pela minha ausência.
20080208
desaparição (existencialismo barato)
por joão c. às 23:55
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